domingo, 19 de janeiro de 2014

Concluído assim o meu blog, apenas gostava de dizer que foi uma experiência bastante enriquecedora na medida em que me fez refletir em muitos aspectos da minha vida enquanto escrevia. Nem tudo o que escrevi realmente aconteceu, mas as letras foram todas feitas por mim e a cena do estúdio e a do assalto aconteceram de verdade. Aproveito assim para me despedir e para aconcelhar a toda a gente a criar um, nem que seje apenas para se abstrair da realidade por uns minutos. Agradeço a todos os que leram, felicidades ;)
Diogo Amador

sábado, 18 de janeiro de 2014

Acordamos bem cedo para ir ensaiar, para fazermos a melhor figura possível no estúdio. Na verdade, até tinhamos comprado umas cordas novas, com titânio, mais caras, mas que criam um som mais "cheio", característica bastante importante na música Rock. De seguida apanhamos o comboio e seguimos para o estúdio. Foi tudo feito com extremo profissionalismo da parte dos técnicos de som que nos acompanharam, que estavam constantemente a dar-nos críticas construtivas, quer àcerca do posicionamento dos amplificadores quer mesmo do dos microfones. Gravamos cada música 5 vezes, escolhendo a melhor gravação e editando-a no fim. Não é para parecer convencido, mas naquela altura estavamos tão orgulhosos de nós mesmo, que nos parecia impossível escolher uma. Adoravamos todas.
Finalmente temos o nosso primeiro CD. Apesar de conter apenas três faixas, já podendo mostrar alguma coisa a amigos e pessoas interessadas na nossa música, de modo a divulgar o nosso nome pelo máximo de público possível.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Tirei o dia para arejar as ideias, e para aproveitar para escrever. Têm sido uns dias muito intensos e por isso resolvi dar algum sossego ao meu coração. Voltei sozinho à praia, onde tinha sido assaltado, para ver que sentimentos é que aquilo criava em mim. Para minha surpresa, era-me indiferente. Estava a realizar um sonho à muito pretendido e não iam ser um mero grupo de "gunas" que me iam por em baixo de certeza. Sendo assim, acabei a "Cartas Roubadas".

"Que aroma estranho vem desta maré
Em que avisto terra quando não tenho pé
Rindo sozinho das palavras rimadas
Vou escrevendo as cartas roubadas

Sinto cá dentro uma dor que se alastra
Como um andar perdido onde o rumo não basta
Onde os sentimentos não passam de fachadas
Eu vou escrevendo as cartas roubadas

Refrão:Eu so quero ouvir, mais uma vez
Amo-te

Uma faísca num mundo do nada
Procura a vela numa noite apagada
Onde os sentimentos não passam de fachadas
Eu vou escrevendo as cartas roubadas

Um olhar que mata, uma dor que farta
Uma noite a dois sem regras porque hoje sou pirata
Curvas sem igual, fazes-me sentir o mal
tornaste-me num ser vencido, oh

Refrão"

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Com a motivação e apoio que estava a sentir, senti a necessidade de expressar-me e quem já me conhece, sabe qual a melhor maneira de eu o fazer. Deste modo, novamente em português, comecei a escrever uma música. Afinal a motivação não me surge apena de más experiências, como julgava à uns dias, mas também da necessidade de expressar um sentimento de felicidade, que me tem vindo a invadir nos últimos dias. A música irá-se chamar "Cartas Roubadas", em principio e, pelo que me ta a parecer até agora, terá um caracter mais filosófico do que as músicas anteriores. Espero não ser profundo demais, porque senão acabo por caír no exagero, e quem sabe, na estupidez. Mas certamente este não será o caso.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Agendada a gravação para dia 18, estava na altura de fazer um "upgrade" às músicas. A minha opinião pessoal sincera sobre as nossas músicas, é que ficam no ouvido e são bastante interessantes, mas também um bocado monótonas Elas não saem do padrão ABAB das musicas comerciais. Sendo assim, começei por criar um solo para cada música, adicionando assim uma parte C ao esquema, completando mais a música e quebrando esta tal "monotonia". De seguida, tomou o Mário a iniciativa, e vez pequenas, mas notórias alterações na melodia, de modo a que os refrões se fossem tornando cada vez mais intensos, ao longo da música. Estas mudanças, embora pequenas, vieram trazer outro ar às músicas, um ar mais fresco, e de certo modo mais interessante, principalmente para quem está mais por dentro da indústria músical.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Encontramo-nos na paragem de S. Bento por volta das dez. O Mário tinha imprimido um mini-mapa com a localização do estúdio. Era na Rua Sá da Bandeira, nº 136. Mal chegamos fomos acolhidos com um café, e com uma conversa simpáctica, mas como o interesse era mútuo, alinhamos no esquema. Mas antes de aceitarmos qualquer acordo, fomos ver as condições de gravação. Mesmo para quem percebe pouco de música, apercebia-se facilmente da extrema qualidade que o estúdio tinha. Desde a paredes à prova de som, inúmeras mesas de mistura, guitarras e amplificadores topo de gama, dois pianos acústicos e dois clavinova (piano digital de excelente qualidade). Reunimo-nos 5 minutos para falar, e estava decidido, vamos gravar as nossas 3 músicas neste mesmo estúdio.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Hoje decidi escrever de maneira diferente. Vou projectar o que vou fazer este dia, invés de simplesmente contar o que se passou. Ora bem, para começar, fiquei de ligar ao dono do estúdio, para marcarmos uma reunião, e para vermos as instalações do estúdio para, se todos estiverem de acordo, gravarmos aí umas maquetes das nossas músicas. "E em que consiste uma maquete ?" perguntam voçês. Na verdade, ela é apenas uma gravação de uma música, com a adição de pequenos efeitos ao produto final. As gravações são feitas estando todos a tocar ao mesmo tempo, ou seja, não é possível controlar (volume, efeitos) cada instrumento individualmente, mas sim todos ao mesmo tempo.